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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

"O ULTIMO" ULTIMATO - NEGOCIAÇÃO COMPLICADA

Zelaya amplia em 12 horas prazo para acordo

16/10 - 06:13 , atualizada às 06:45 16/10 - AFP


O deposto presidente de Honduras, Manuel Zelaya, ampliou em 12 horas o prazo que vencia à meia-noite de quinta-feira para um acordo com o governo de fato sobre sua restituição, com o objetivo de dar uma oportunidade a mais ao diálogo, afirmaram seus representantes.
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"Nunca houve um ultimato. E demos um prazo de 12 horas para que nos dêem uma proposta definitiva até meio-dia (15H00 de Brasília)", afirmou Víctor Meza, delegado de Zelaya nas negociações.

Meza advertiu que com base nesta proposta definitiva, Zelaya e os negociadores tomarão as decisões correspondentes.

"Avançamos em 95%", disse.

"Decidimos dar mais uma oportunidade ao diálogo, paz, harmonia e à governabilidade democrática porque acreditamos na virtude do diálogo e porque temos quase a convicção de que estamos a ponto de obter o acordo definitivo que permitirá uma saída para esta crises".

Zelaya e o governo de fato de Roberto Micheletti não chegaram a um acordo sobre se corresponde ao Congresso ou à Suprema Corte de Justiça decidir se ele será restituído.

O presidente deposto está refugiado na embaixada do Brasil desde 21 de setembro.

Mayra Mejía, ministra do Trabalho e outra figura das negociações, afirmou acreditar, sem certeza absoluta, em uma saída para a crise nesta sexta-feira.

O golpe de Estado que derrubou Zelaya aconteceu no dia 28 de junho.

A restituição é o único ponto de divergência dos oito temas principais do Acordo de San José, plano do presidente da Costa Rica e Prêmio Nobel da Paz, Oscar Arias, que serve de base para o diálogo supervisionado pela Organização dos Estados Americanos (OEA).

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