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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

EVITE NOVOS PROBLEMAS., DESGASTE NOVA DERROCADA. - ORGÃO NECROSADO COM ENDEMA AGUDO PRECISA DE SANGUE NOVO. SADIO. COM PROCEDENCIA CERTA. NÃO DUVIDOSA



O ministro do Esporte, Orlando Silva, oficializou o pedido de demissão na quarta-feira, dia 26, após reunião de mais de uma hora com a presidente Dilma Rousseff.

A saída ocorre após denúncias do possível envolvimento do ministro em suposto desvio de dinheiro público do programa Segundo Tempo, que incentiva prática esportiva para crianças e adolescentes pobres. O secretário executivo da pasta, Waldemar Manoel Silva de Souza, deve assumir como interino a pasta. Orlando Silva é o quinto ministro a sair do governo Dilma.

Orlando Silva fez o anúncio em entrevista coletiva, após a reunião com a presidente. "Eu pedi o afastamento do governo. Decidi sair do governo para que possa defender a minha honra, o trabalho do Ministério do Esporte e defender o meu partido. Saio com o sentimento do dever cumprido. A injustiça está em calúnias ganharem ar de veracidade", afirmou.

Na última terça-feira, dia 25, a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido de abertura de inquérito, feito na semana passada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Na avaliação do Planalto, a decisão do STF agravou a situação do ministro. “O PCdoB disse que respeita a decisão da presidenta. Sabe que a decisão é da presidenta, e o ministro Orlando Silva foi de uma maturidade política muito grande”.

Acusado de comandar esquema de desvio de verba no Esporte pela revista "Veja", o ministro disse que não havia provas contra ele e repudiou "veementemente" o que classificou como "falsidades" publicadas na edição da revista. Na última segunda-feira, dia 17, o Ministério do Esporte anunciou que Orlando Silva protocolou ofício ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, solicitando ao Ministério Público que investigue as denúncias publicadas na edição.

Segundo a revista, o policial militar João Dias Ferreira afirmou que Silva recebeu um pacote de dinheiro na garagem do ministério e teria comandado um esquema de desvio de verbas do programa Segundo Tempo. (Agência de Notícias)